No desenvolvimento de software, testes são essenciais para garantir a qualidade e o bom funcionamento das aplicações. No entanto, muitas vezes a documentação existente se concentra nas técnicas e ferramentas para a realização dos testes, deixando em segundo plano a definição do que deve ser testado. Essa lacuna despertou minha atenção quando comecei a usar testes automatizados em nossos projetos, levando-me a refletir sobre a estrutura básica de testes que utilizamos, tanto no backend quanto no frontend.

Ao considerar o desenvolvimento de um sistema CRUD (Create, Read, Update, Delete) para uma determinada entidade, identificamos uma série de funcionalidades que podem e devem ser testadas. Nossa abordagem se baseia na criação de métodos de teste que agrupam diversas verificações relacionadas a cada uma das funcionalidades. A seguir, detalharei cada um desses testes.

1. index_can_be_render: Verifica se a página de listagem da entidade pode ser renderizada corretamente. Esse teste garante que a exibição dos dados esteja funcionando adequadamente.
2. create_can_be_render: Verifica se a tela de criação da entidade é renderizada corretamente. Isso assegura que o formulário de criação esteja disponível e funcionando corretamente.
3. store_exists_database: Após salvar a entidade, verifica se ela realmente existe no banco de dados. Esse teste garante a integridade dos dados salvos.
4. redirect_after_store: Após salvar a entidade, verifica se o redirecionamento ocorre corretamente para a tela da entidade. Isso confirma que o fluxo de navegação está correto.
5. have_success_message_after_store: Verifica se há uma mensagem de sucesso após a criação da entidade. Esse teste garante que o feedback adequado seja fornecido ao usuário.
6. store_missed_parameters: Verifica se uma mensagem de erro é exibida para cada campo, caso a tentativa de salvar a entidade seja realizada sem informar os campos obrigatórios. Esse teste assegura que a validação dos campos seja feita corretamente.
7. show_can_be_render: Verifica se a tela de exibição dos dados da entidade é renderizada corretamente. Esse teste garante que a visualização dos dados esteja funcionando corretamente.
8. edit_can_be_render: Verifica se a tela de edição da entidade é renderizada corretamente. Isso confirma que o formulário de edição esteja disponível e funcionando corretamente.
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10. update_exists_database: Após atualizar a entidade, verifica se os dados são de fato atualizados no banco de dados. Esse teste garante a integridade das atualizações realizadas.
11. redirect_after_update: Após atualizar a entidade, verifica se o redirecionamento ocorre corretamente. Isso confirma que o fluxo de navegação esteja correto após a atualização.
12. have_success_message_after_update: Verifica se há uma mensagem de sucesso após a atualização da entidade. Esse teste garante o feedback adequado ao usuário.
13. return_error_on_update_empty_parameters: Verifica se há uma mensagem de erro para cada campo, caso a tentativa de atualizar a entidade seja realizada sem informar os campos obrigatórios. Esse teste assegura que a validação dos campos seja feita corretamente na atualização.
14. return_error_on_update_invalid_parameters: Verifica se há uma mensagem de erro para cada campo, caso a tentativa de atualizar a entidade seja realizada com valores inválidos para os campos. Isso garante a integridade dos dados na atualização.
15. destroy_can_delete_in_database: Após excluir a entidade, verifica se ela foi efetivamente removida do banco de dados. Esse teste confirma a correta exclusão dos dados.
16. redirect_after_destroy: Após excluir a entidade, verifica se o redirecionamento ocorre corretamente. Isso garante que o fluxo de navegação esteja correto após a exclusão.
17. have_success_message_redirect_after_destroy: Verifica se há uma mensagem informando que a entidade foi excluída. Esse teste fornece o feedback adequado ao usuário após a exclusão.

Ao adotar essa estrutura básica de testes automatizados, garantimos que todas as principais funcionalidades do sistema sejam devidamente testadas, incluindo a renderização correta das telas, o armazenamento e atualização adequados dos dados, a validação dos campos obrigatórios e a exibição de mensagens apropriadas ao usuário.

A aplicação consistente desses testes ajuda a identificar possíveis falhas e problemas antes mesmo que eles afetem os usuários finais. Além disso, oferece suporte à evolução e manutenção contínua do software, permitindo que novas funcionalidades sejam implementadas com mais confiança, sabendo que os testes existentes fornecem uma rede de segurança contra regressões.

Portanto, a estrutura de testes automatizados descrita aqui é fundamental para garantir a qualidade e a confiabilidade de nossas aplicações, tanto no backend quanto no frontend.