Vivemos um tempo em que a Inteligência Artificial deixou de ser promessa de futuro para se tornar infraestrutura do presente. Ela já está por trás das mensagens que trocamos, das compras que fazemos, dos diagnósticos médicos que salvam vidas e das decisões que orientam empresas inteiras.
Mas, no meio de tanta velocidade, uma pergunta continua a ecoar: como garantir que essa tecnologia siga a serviço das pessoas e não o contrário?
IA: da rotina invisível à transformação tangível
Segundo levantamento recente da Fundação Itaú e Datafolha (2025), 93% dos brasileiros já utilizam ferramentas de Inteligência Artificial, mesmo que muitos não percebam. É o assistente que responde a um e-mail, o aplicativo que organiza uma planilha, o chatbot que agenda uma consulta, ou o algoritmo que recomenda o próximo filme.
Na indústria, o impacto também é expressivo. Dados do IBGE (2024) mostram que o uso de IA cresceu 163,2% nas empresas brasileiras do setor industrial, especialmente em automação de tarefas repetitivas, controle de produção e análise de dados. E o Brasil superou a média global no uso corporativo da tecnologia, segundo pesquisa da IBM (2024). Um sinal claro de que estamos deixando de ser apenas consumidores de inovação para nos tornarmos criadores de soluções inteligentes.
O poder de simplificar o que antes parecia complexo
Automatizar tarefas, emitir uma Nota Fiscal em segundos, reordenar agendamentos médicos, interpretar dados dispersos e organizar sistemas confusos são ações que, até pouco tempo atrás, exigiam tempo, esforço e equipes inteiras. Hoje, a IA realiza essas tarefas de forma fluida, aprendendo com o uso e ampliando a capacidade humana de decisão.
Essa transformação não é apenas técnica: é social. A Inteligência Artificial está democratizando o acesso à informação e à eficiência, permitindo que empresas de todos os portes, e cidadãos de qualquer lugar, acessem ferramentas antes restritas a grandes corporações.
Quando aplicada com propósito, a tecnologia passa a cuidar melhor das pessoas, dos ativos e do futuro das organizações. É isso que move a SPO: usar a IA como ponte entre inovação e inclusão.
De dados a decisões: o novo papel da IA nos negócios
A Inteligência Artificial expandiu a ponto de ser um agente estratégico para CEOs e gestores que buscam construir negócios mais ágeis, sustentáveis e orientados por dados. Entretanto, há algo ainda mais valioso em jogo: a capacidade de antever cenários e tomar decisões embasadas, em tempo real, em informações que antes ficavam fragmentadas nas planilhas e sistemas desconectados.
É esse pensamento que nos levou a criar soluções B2B e B2G e a nos aproximar de universidades e centros de pesquisa para transformar ideias em impacto real.
Assim nasceu a SUSI, uma assistente inteligente que através do WhatsApp reorganiza agendas médicas e otimiza fluxos de atendimento, garantindo mais eficiência para instituições de saúde e ampla redução de ausências nas consultas.
No campo, desenvolvemos o IAGRO, um agente capaz de emitir a Nota Fiscal do produtor rural a partir de um simples áudio enviado. Assim, a tecnologia simplifica processos e aproxima o produtor da inovação, mesmo aquele que não tem o contato diário com ferramentas digitais.
E nas empresas, criamos sistemas capazes de traduzir dados em decisões, automatizar processos burocráticos e fortalecer a gestão pública e privada com inteligência.
Esses exemplos mostram que, para a SPO, a IA não é um fim em si mesma, mas um instrumento de transformação tangível, capaz de gerar resultados concretos, reduzir desigualdades tecnológicas e aproximar a inovação das pessoas.
Aqui, a transformação dos negócios acontece
Queremos provocar conversas que importam:
- Como a IA pode humanizar as relações de trabalho?
- Como equilibrar eficiência e ética?
- Como preparar as próximas lideranças para um mundo orientado por dados?